A (complexa) análise de conteúdo

Hoje mal cheguei à aula disse logo à professora que já tínhamos projecto! Expliquei por alto à professora e ela gostou da ideia mas disse que tínhamos que antes das actividades que vamos fazer temos delinear os objectivos. Isto é primeiro delimitar os objectivos, depois a estratégia e só depois as actividades.

A professora, lembrou mais uma vez que no dia 16 de Dezembro é a apresentação dos projectos, e apesar de já termos um projecto ainda falta planifica-lo e avalia-lo e isso é que vai dar mais trabalho. Maaaaaaas… pensamento positivo!

Praticamente no resto da aula foi feita a actividade de discussão do tema da análise de conteúdo e a actividade consistia em analisarmos uma entrevista duma revista (escolhida ao acaso) em grupo. Cada grupo ficou com uma parte da entrevista, cerca de uma ou duas perguntas. O meu grupo teve bastantes dificuldades a fazer a análise das perguntas que nos calhou. No final, cada representante do grupo foi ao quadro para corrigirmos e fiquei mais tranquila quando percebi que os outros grupos também tiveram a mesma dificuldade. A verdade é que nas outras unidades curriculares que fizemos entrevistas e analise das mesmas, nomeadamente estatística e investigação I e II, explicaram-nos uma maneira de fazer análise de conteúdo e agora a professora explicou outra. No fundo as duas maneiras são idênticas – ambas têm categorias – subcategorias – indicadores – unidades de registo, mas em vez de termos só um tema para toda a análise, podemos ter mais do que um ou seja, nomes de categorias que muitos dos grupos puseram são temas e não categorias. A professora introduziu também um novo bloco (que nunca tinha ouvido falar): unidade de contexto – quando o entrevistado responde àquela pergunta mas que surge de um diferente contexto do que estava a falar.

Já tinha feito juntamente com o meu grupo a análise de conteúdo da entrevista que fizemos para o relatório e depois desta aula sinto que vamos ter de alterar algumas (bastantes) coisas. Parece que tudo o que enviamos à professora nunca está bem o suficiente! Eu sei que há sempre coisas a melhorar mas é tanta coisa que temos para fazer que se tivermos sempre a “voltar atrás” desmotiva e nunca mais conseguimos ver a evolução do trabalho final.

No final da aula, a Joelma e a Inês apresentaram um texto sobre avaliação com bastantes questões importantes – questões essas que vamos ter de responder no nosso relatório, tais como: O que; Porquê; Para quê; Quanto; onde; Como; Quando; Quem; Com quê.

É fundamental perceber que a avaliação não surge apenas no fim do projecto, ela está presente em todo o processo. Avaliar é uma tarefa bastante complexa. Estamos constantemente a avaliar ou a ser avaliados. Nem que seja numa simples "actividade" como atravessar a passadeira, avaliamos se é seguro ou não passá-la naquele momento. Já tive Avaliação I no 1º ano e Avaliação II no 2º ano da licenciatura em que nos focamos mais na avaliação de escolas e na avaliação docente. Avaliar um projecto de intervenção também vai ser complicado e temos de ter em conta os vários intervenientes, temos de ter uma avaliação do nosso desempenho da parte dos técnicos da nossa instituição, do nosso tutor, da professora que acompanha as crianças que vão participar na nossa actividade. Também temos de ter uma avaliação de satisfação pela parte das crianças que participam na acticidade. E também temos de nos avaliafr, ou seja, fazer uma auto-avaliação do nosso desempenho. 

A apresentação ficou a meio e na próxima aula de dia 16 antes das apresentações dos projectos vamos acabar a apresentação e a discussão sobre este tema.

Aqui está a actividade de planeamento de uma avaliação que foi solicitado pelo grupo da Inês e da Selina. Basei-me na estratégia que fiz em aula (Diário de aula do dia 20/11- "Planear uma estrátegia") em grupo da "Palestra sobre as consequências do álcool.

Grelha_de_Avaliação_Mariana.docx (19509)

04/12/2014

 

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