A importância da entrevista exploratória

Na primeira parte da aula de hoje (16 de Outubro) cada grupo falou de como está o processo do trabalho de campo. Alguns grupos ainda não obtiveram resposta positiva de nenhuma instituição. Felizmente, já tenho uma instituição, se tivesse no lugar de alguns grupos sem nenhuma certeza de sitio onde estagiar, estaria bastante preocupada. Para esses grupos que ainda não tiveram nenhuma resposta, a professora aconselhou-os a irem “baterem à porta” da instituição, e não mandar mais e-mails visto que isso até agora não resultou.

Depois de falarmos sobre o estado de cada grupo, falamos sobre as etapas de um projecto:

- Diagnóstico;

- Planificação;

- Aplicação;

- Avaliação;

 e, uma fase que a professora referiu que queria que introduzíssemos no nosso projecto, -Divulgação.

Dentro da primeira fase (Diagnóstico), falamos sobre a entrevista exploratória (entrevista semi-directiva) e a sua importância. 

O papel do entrevistador foi também debatido: Um entrevistador competente é aquele que estabelece uma relação empática com o entrevistador. A sua função é de orientar a entrevista (guião da entrevista), saber "puxar" pelo entrevistado quando a resposta dele é insuficiente, evitar temas tabus (religião, política,...), criar um ambiente favorável.

(https://www.coachingyconsiguelo.com/servicios-coaching-1/ consultado a 16 de Outubro 2014)

Através da entrevista exploratória que cada grupo vai fazer a um representante da sua instituição iremos ter dados que não temos acesso noutro lado a não ser pela entrevista. A partir dessa entrevista vamos explorar a temática que está por de trás dos nossos objectivos, com o intuito de a partir da mesma consigamos fazer uma análise SWOT: apontar os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças.

 

Numa entrevista a comunicação é fundamental, por isso a professora "voltou ao secundário" e relembrou-nos modelo de processo de comunicação:

(https://gestaoderecursoshumano.blogspot.pt/2012/02/comunicacao.html consultado a 16 de Outubro 2014)

 

A professora referiu também um ponto muito importante para o nosso relatório final, na parte da caracterização da instituição está dividida em duas componentes: estrutural (história da instituição, objectivos, orgânica, missão, recursos humanos,…) e dinâmica (tudo o que é móvel, actividades, projectos,…)

Nos últimos minutos da aula houve uma apresentação do texto que fizemos a ficha de leitura (ver Leituras Complementares – Ficha de Leitura 1), ou seja, sobre tudo o que tínhamos estado a debater no resto da aula.

É importante utilizarmos este tipo de entrevista na fase de diagnostico, pois tal como Quivy (2003) refere “as entrevistas exploratórias devem ajudar a constituir a problemática de investigação”; “para descobrir os aspectos a ter em conta e alargar ou rectificar o campo de investigação”.  Neste sentido, quando aplicarmos a entrevista à nossa instituição iremos adquirir informações que irão ser bastantes uteis para definir uma problemática da instituição.

“A entrevista permite ao observador participante confrontar a sua percepção do «significado» atribuindo pelos sujeitos aos acontecimentos com aquela que os próprios sujeitos se exprimem” (Boutin et al, 2010: 160)

2 horas de aula não chegou para conseguirmos falar sobre o trabalho de campo de todos os grupos,  falar sobre o portefólio, para a professora dar feedback sobre o guião da entrevista e da ficha de leitura, e para as duas apresentações que estavam agendadas para hoje. Por isso, a minha apresentação e da Xana sobre a análise SWOT ficou para a próxima aula.

 

Parilho este vídeo pois achei bastante interessante e adequado ao que falamos hoje na aula à cerca da comunicação verbal e não verbal:

www.youtube.com/watch?v=D6LuHfE7D6Q#t=56

 

 

Referências Bibliográficas: 

https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/1307/1/19416_ulfc091319_tm_Anexo_2_Entrevista_exploratoria_2.pdf

BOGDAN, R. & BIKLEN, S. (1994). Investigação qualitativa em educação. Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. 

 

16/10/2014