"Um país mais qualificado é um país mais competitivo, um país mais qualificado é um país mais atento, um país mais qualificado é um país mais justo e mais livre."
Li este artigo expresso.sapo.pt/ensino-superior-importancia-e-desafios=f514853 já há alguns dias quando estava a estudar para o teste de Economia de Educação. Uma unidade curricular que pelo nome não me atraiu muito, mas que ao longo do semestre me cativou bastante. Um dos temas que me interessou mais e sinto que mais aprendi foi sobre a Teoria do Capital Humano (TCH). O nome desta teoria, obviamente que não me era estranha, mas se me pedissem para explicar por palavras minhas o que era, não conseguia.
De forma simples e objectiva a TCH diz que quanto mais a educação um cidadão tiver mais produtivo vai ser, tanto individualmente como colectivamente (para a sociedade).
Assim, a noção de capital humano quando associada à educação poderá ser analisada à luz do indivíduo mas também dos empregadores.
Para a Teoria do Capital Humano existe uma ligação entre educação e rendimento, dado que a educação transmite conhecimentos úteis, que vão fazer crescer a eficácia produtiva do indivíduo, o que justificará uma melhor remuneração, na medida em que essa recompensa estará ligada à produtividade do trabalho.
No entanto, será o indivíduo capaz de escolher a sua educação e procurar um emprego que corresponda e lhe traga o retorno desejado pelo investimento feito na sua formação e que no final possa garantir o rendimento desejado e merecido?
Está provado que o investimento na educação e formação contribui de forma significativa para o crescimento económico e é a chave para a nossa competitividade actual e futura, além de contribuir para o desenvolvimento pessoal e social dos cidadãos e ajudar a reduzir as desigualdades sociais.
Nos países, onde há pouca ou nenhuma margem de manobra para mais despesa pública, muito mais poderia ser alcançado com os recursos existentes. Isso requer colocar as necessidades do mundo do trabalho no centro dos sistemas de ensino/formação.
A proporção do total de recursos financeiros destinados à educação deve ser uma das principais opções feitas pelos governos. Na mesma linha, as empresas, os estudantes e suas famílias devem igualmente tomar decisões sobre os recursos financeiros a empregar na educação, conscientes de que essa decisão trará benefícios a médio/longo prazo.
Achei este link de um “desabafo” bastante interessante sobre “Mas para que serve a educação?” : www.diariodoprofessor.com/2010/09/10/pra-que-serve-a-educacao/